Sinto-me doente. Não do corpo, que segue
Pleno de viço jovem...inabalável;
É minh’alma perdida em sonhos tantos
Tentando escapar ao real tão impalpável.
Pelo amor, talvez, rasgo de loucura
Que meu peito punge rudemente –
É a sombra no poente que vem
Cobrir-me o coração de amargura.
Como crer em ti, amor!
És como a fumaça que voa agora,
És o fim e o nada, a treva da madrugada,
És demônio que nunca chora.
Mas sem ti o coração é tão inane,
É como um burel a se romper na lama;
Loucura! Como pode ser tão pura
Essa emoção essencial – a velha chama?
Ah! Mas não sei se é amor
A convulsão que minh’alma pressente!
Esse vago receio, essa dor
De me sentir assim doente.
Pedro Dionjarles, ab imo animae meae!
Pleno de viço jovem...inabalável;
É minh’alma perdida em sonhos tantos
Tentando escapar ao real tão impalpável.
Pelo amor, talvez, rasgo de loucura
Que meu peito punge rudemente –
É a sombra no poente que vem
Cobrir-me o coração de amargura.
Como crer em ti, amor!
És como a fumaça que voa agora,
És o fim e o nada, a treva da madrugada,
És demônio que nunca chora.
Mas sem ti o coração é tão inane,
É como um burel a se romper na lama;
Loucura! Como pode ser tão pura
Essa emoção essencial – a velha chama?
Ah! Mas não sei se é amor
A convulsão que minh’alma pressente!
Esse vago receio, essa dor
De me sentir assim doente.
Pedro Dionjarles, ab imo animae meae!
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