Quando cogitei de criar e manter um blogue, pensei na multiplicidade de pessoas que podia alcançar, na transnacionalidade, na pluriculturalidade de indivíduos que minha ãnsia intentava. Pensei: seria interessante manter contato com pessoas de diversas formações, de variegadas origens através de temas que vão da filosofia à arte, da ciência à religião e, por conseguinte, avaliar suas visões, suas formas perculiares de entender a vida. Sim, é realmente cativante pensar nisso.
Mas a lástima maior é que só tenho escrito para mim, por força do desinteresse dos raros visitantes, talvez, não quero formalizar um juízo temerário, mas tenho sido aqui, neste blogue, uma voz solitária. Se é para escrever para mim, basta-me então caneta e papel, como sempre fiz antes de minha aderência à "blogomoda".
Se alguém acha que minha queixa é imprópria, reportemo-nos aos fatos: dos "amigos" que conheci via blogue, muitos há que sequer esforço literário ou de outra ordem fizeram (não quero desmerecer ninguém, por favor) para merecer uma visita crítica, pensada, ou mesmo aleatória e ler uma saudação mais demorada. Outros não buscaram com ãnsia alguns contatos pelo mundo blogueiro afora, simplesmente eles apareceram ex nihilo e se fizeram a si mesmos visitantes constantes. Tenho visto blogues com 20, 30 e mais comentários entusiasmados, até mesmo a respeito de fatos absolutamete triviais. No entanto, lá estão eles...sempre presentes!
E doe-me então sofrer a indiferença, pois tenho sido um obeservador impassivo e atento dos temas mais interessantes desenvolvidos na blogosfera, todavia como tarda a retribuição!...
Por isso tenho pensado em encerrar este blogue, deixando-o como uma relíquia de uma tentativa profílica frustrada. Mais uma...
Mas a lástima maior é que só tenho escrito para mim, por força do desinteresse dos raros visitantes, talvez, não quero formalizar um juízo temerário, mas tenho sido aqui, neste blogue, uma voz solitária. Se é para escrever para mim, basta-me então caneta e papel, como sempre fiz antes de minha aderência à "blogomoda".
Se alguém acha que minha queixa é imprópria, reportemo-nos aos fatos: dos "amigos" que conheci via blogue, muitos há que sequer esforço literário ou de outra ordem fizeram (não quero desmerecer ninguém, por favor) para merecer uma visita crítica, pensada, ou mesmo aleatória e ler uma saudação mais demorada. Outros não buscaram com ãnsia alguns contatos pelo mundo blogueiro afora, simplesmente eles apareceram ex nihilo e se fizeram a si mesmos visitantes constantes. Tenho visto blogues com 20, 30 e mais comentários entusiasmados, até mesmo a respeito de fatos absolutamete triviais. No entanto, lá estão eles...sempre presentes!
E doe-me então sofrer a indiferença, pois tenho sido um obeservador impassivo e atento dos temas mais interessantes desenvolvidos na blogosfera, todavia como tarda a retribuição!...
Por isso tenho pensado em encerrar este blogue, deixando-o como uma relíquia de uma tentativa profílica frustrada. Mais uma...
4 comentários:
OI, PEDRO. E por acaso passei hj aqui. Os blogs que mais gosto de visitar são os que menos têm visitantes. Muitos bloguistas dizem que é preciso se acostumar com a solidão da blogosfera. Talvez não seja pq os visitantes não gostem dos blogs, mas pq há tanto o que se fazer na vida real...
Mas não desanime! Por mais corrida que seja a vida fora da blogosfera, todos sentimos necessidade de algum refúgio - e os blogs cumprem muito bem esse papel.
Abraços!
Rebeca
Acatado o teu conselho, muito obrigado. Não imaginas o alívio que sinto!
Olá Pedro, vim cá dar uma vista de olhos e agradecer as visitas, e os comentários. Sabes que quantidade não é sinónimo de qualidade, logo mesmo que sejam poucos visitantes o que importa é a qualidade. um abraço.
Por vezes o melhora fazer é abstrair-se dos visitantes. Porque isso cria uma certa obrigação para com eles. Se tiver que escrever para si (aqui) escreva! São esses desabafos que nos lembram da realidade por detrás de um Blog...
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