Tolerância religiosa, liberdade de expressão! Frases que adquiriram um viso de maior importância nesses últimos dias. Os jornais do mundo noticiaram a indignação dos muçulmanos frente à publicação de imagens cômicas do profeta Maomé pelos dinamarqueses. Classificar-se-ia como compreensível aquele festim de cólera irracional se a mesma não extrapolasse o âmbito verbal e não rebentasse numa demonstração de bestialidade como a que temos visto.
Não contive, em meu âmago, a revolta em ver aquela chusma cega e ignorante num refestelo de barbárie, depredando prédios que não foram construídos com seu dinheiro, ameaçando e manietando funcionários como se estivessem se batendo contra os cruzados medievais. Infelizmente, a definição de bárbaros ou vândalos lhes é insuficiente. Há meios mais humanos, mais racionais de exprimir-se a fé ferida e insultada, meios que naturalmente aquela turba fundamentalista que se lança à volúpia da destruição não conhece. E por quê? São cães danados? Uma soldadesca desordeira que se julga religiosa?
Na verdade, a resposta a essas perguntas revela um estado decorrente das condições históricas em que o fervor religioso desse povo se desenvolveu: uma forma de religião malsã, irracional, sem envolvimento com um deus pessoal. Graças a Deus que foram detidos no seu avanço pela Europa, malgrado aqueles que os barraram, os cruzados católicos, fossem outra horda hedionda!
Como cristão, não me sentiria confortável em ver a figura de Cristo futilizada, mas, como membro de uma civilização, de forma alguma apoiaria a selvageria desenfreada que aquele bando de patifes sem controle estão a demonstrar.
2 comentários:
Oi Pedro!
Já estava com saudade.. venho sempre te visitar, pra ver o que escreves de novo!!!
Bjinhos
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