Por estas noites frias e brumosas
É que melhor se pode amar, querida!
Nem uma estrela pálida, perdida
Entre a névoa, abre as pálpebras medrosas
Mas um perfume cálido de rosas
Corre a face da terra adormecida ...
E a névoa cresce, e, em grupos repartida,
Enche os ares de sombras vaporosas:
Sombras errantes, corpos nus, ardentes
Carnes lascivas ... um rumor vibrante
De atritos longos e de beijos quentes ...
E os céus se estendem, palpitando, cheios
Da tépida brancura fulgurante
De um turbilhão de braços e de seios.
Olavo Bilac, poeta parnasiano brasileiro
8 comentários:
Nunca lera algo deste poeta, pero gústame o poema. Véxote con gañas de amar...estou no certo??
Sic! Eu tenho amado!!!
Cando queiras comezamos con esas clases de termos ocultos...
Tão bonito o poema de Bilac!
Umm... que lindo.
É un poeta brasileiro?
Sim, brasileiro, xa o vín. Ando algo durmidiña hoxe.
Hi, Man! Nice to meet you!
Postar um comentário