Um poema de Machado de Assis inspirou-me cá este:
Que dá em troco d'amor dor funesta!
Formidável fome tem, tresorrível
Monstro que até os anjos de terror molesta!
Animal tão vil, sangrento, esquivo,
As almas sãs, a todas ele consome,
Apetece-lhe a ninguém deixar vivo...
Esse colosso, sabei, tem um nome!
Que me dizeis ser essa fonte d'agonia,
Mal absoluto e peste irreprimida?
Que me dizeis ser essa meretriz tão fria?
A morte? - Não! - unicamente a vida!