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Corpora
Fundos os vales do teu púbis,
Selva sombria, imane...
De onde a custo saio,
Tão preso estava em seus liames.
Ao frêmito do gozo estremeço
Enquanto te ouço ranger os dentes...
Tinhorão edaz, esfaimado cróton
É teu sexo sanhoso e ardente!
Assim, tal Bacante em cio profano,
Tu és a dona do abismo
Que me toma ao vórtice
Desse gozo-cataclismo!!!
Todavia, quase sucumbo...mortal demais!
Insano sonhador vencido de marasmo...
Nesse embate de carnes, suor e gemidos
Me dás a inspiração do teu orgasmo.
E, gozando, ainda mais me enredo
No vermelho, foguento sexo fundo
Pelo que, cheio de aljôfares de sêmen,
Me dás a entender o mundo!